Muito se fala sobre a “aceleração” ocasionada a partir do caos gerado pela pandemia de Covid-19, em especial quanto às questões sanitárias e econômicas.
Em contrapartida, existe o processo, talvez bem menos comentado, de “desaceleração”.
E aí você pode se perguntar: que “desaceleração” é essa se, mesmo para quem pôde trabalhar de casa, a “correria” não deixou de existir?
Na verdade, é aquela que desejamos quando nos sentimos saturados.
Saturados de informações, saturados de lives, saturados de conteúdos “impostos”, saturados do “você precisa”, do “você não vai querer perder” e tantos outros estímulos que recebemos constantemente.
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Chegamos a um ponto em que se faz cada vez mais necessário, para a nossa saúde física e mental, fazer um filtro do que, como e quando consumir.
A grande oferta e a facilidade de acesso por meio digital nos permitem fazer comparações diversas e desenhar uma rotina que faça mais sentido de acordo com nossas necessidades e possibilidades.
Partindo disso, podemos construir, por exemplo, uma grade e rotina própria de conteúdos para aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Sabemos que o mercado de trabalho tem demandado cada vez mais novas habilidades técnicas e comportamentais. Por outro lado, sabemos também que encaixar cursos, treinamentos e especializações na agenda e no orçamento é algo extremamente desafiador.
Diante deste cenário, foi natural o aumento da procura e adesão ao ensino à distância. De acordo com resultado do Censo da Educação Superior 2020, divulgado em 18 de fevereiro de 2022, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), os cursos de ensino superior com modalidade de ensino à distância (EaD) superaram, em número de matrículas, nas redes pública e privada, os cursos presenciais.
E cursos na modalidade semipresencial, no primeiro semestre de 2022, de acordo com a pesquisa “Observatório da Educação Superior”, feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), divulgada em 24 de maio de 2022, tiveram o maior crescimento na rede privada, quando comparado ao crescimento dos cursos com aulas presenciais e ao ensino à distância.
Portanto, aulas semipresenciais (híbridas) passaram a ser uma aposta interessante para cursos que demandam uma estrutura mais técnica para aulas práticas ofertadas pelas instituições de ensino, como é o caso dos cursos na área da saúde.
Contudo, não é apenas o ensino superior que foi beneficiado, cursos livres e profissionalizantes também sentiram os efeitos de um mercado aquecido pela demanda por novos aprendizados, aperfeiçoamento de conhecimentos e habilidades, desenvolvimento de hobbies e práticas espirituais.
Inclusive, a praticidade e menor custo – levando também em consideração o tempo gasto com deslocamento e as despesas geradas por transporte, alimentação e outras despesas que podem acontecer durante os trajetos – de cursos on-line, quando comparado ao ensino presencial, ainda são alguns dos principais fatores que influenciam na escolha por essa modalidade de ensino.
Neste contexto, desacelerar tem mais a ver com a análise e a priorização do que fará sentido para a sua evolução, do que tão somente reduzir o seu ritmo. Além disso, precisamos destacar que todas essas transformações também colocam uma responsabilidade maior nas suas mãos enquanto aluno e consumidor.
Se por um lado o mercado demanda cada vez mais profissionais qualificados e multitarefas, também é da natureza do ser humano o desejo de superar as próprias limitações para realizar coisas distintas em sua vida.
Quais habilidades e conhecimentos você está precisando desenvolver ainda neste ano? Siga acompanhado os nossos conteúdos, pois muito breve teremos uma nova plataforma para você!
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