ESG é a sigla em inglês que representa as palavras environmental, social e governance, correspondendo respectivamente em português à ambiental, social e governança. De acordo com o site da Pacto Global, “o termo foi criado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais”.
O conjunto de diretrizes apresentado por meio do relatório Who Cares Win (que, em tradução livre, significa “ganha quem se importa”) teve início como um norteador para o mercado financeiro e tem se expandido para outros setores, guiando empresas e outros tipos de organizações para uma atuação mais responsável, sustentável e que promova melhores resultados para a sociedade como um todo. Para tanto, todas as organizações devem incorporar ações que contemplem o cuidado com o meio ambiente, a responsabilidade social e as melhores práticas de governança.
Por que tem se falado tanto em ESG?
A questão climática, sem dúvidas, tem sido o grande alerta para que governos e empresas – conduzidos pelas iniciativas e orientações da ONU e de outras organizações – se comprometam com o desenvolvimento de ações que minimizem o avanço do aquecimento global e os impactos causados por ele. Em paralelo, os debates cada vez mais recorrentes relacionados às questões de saúde mental, como depressão, ansiedade e burnout, provocadas pelo aumento gigantesco de pessoas diagnosticadas com algum tipo de transtorno também pressionam por ações mais efetivas para tratar e prevenir o adoecimento da população dentro e fora do ambiente corporativo.
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Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), em relatório de 2019 – ou seja, mesmo antes da pandemia de Covid-19 – o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Com quase 17 milhões de brasileiros diagnosticados com transtorno de ansiedade, o que representa mais de 9% da população, a OMS classifica a situação como uma epidemia de ansiedade.
Além disso, vivemos em uma sociedade extremamente consumista, que reforça a ideia da troca constante pelo que é mais novo ou mais tecnológico, com um número exorbitante de desperdício de alimentos, enquanto parte da população vive na miséria. Sendo assim, estas e outras questões têm feito com que a pauta ESG esteja mais em evidência.
Qual a importância do ESG para as empresas?
Apesar da mídia abordar a sigla e o vocabulário do tema praticamente todo em inglês, na prática estamos falando de sustentabilidade. Portanto, se uma empresa deseja que seu negócio seja sustentável, inclusive financeiramente, ela precisa se adaptar e desenvolver ações bem estruturadas em todos os pilares ESG: ambiental, governança e social.
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Ambiental
Quando falamos de aspectos ambientais, eles são abordados desde ações mais simples, como separação e descarte adequado do lixo nos escritórios, até a contribuição com ONGs e outras instituições que atuem com projetos para redução de poluição e do desmatamento, por exemplo.
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Social
No âmbito social, como ser sustentável se as práticas vigentes no mercado de trabalho não contemplam a diversidade na hora da contratação de seus colaboradores e têm causado o adoecimento de sua força de trabalho? Nesse sentido, as melhores práticas envolvem uma atuação que promova a satisfação de todos os seus públicos de interesse (colaboradores, clientes, investidores e sociedade), construindo equipes mais diversas e engajadas para atender os clientes com excelência e que sintam orgulho do impacto positivo que estão causando no desenvolvimento de uma sociedade melhor para todos.
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Governança
O pilar da governança diz respeito às questões de administração de uma empresa, de modo que ela ofereça transparência e confiabilidade com relação às suas ações internas e externas para todos os seus stakeholders (públicos de interesse).
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Desta forma, conforme o site da Pacto Global, “o entendimento e a aplicabilidade de critérios ESG pelas empresas brasileiras é, cada vez mais, uma realidade. Atuar de acordo com padrões ESG amplia a competitividade do setor empresarial, seja no mercado interno ou no exterior. No mundo atual, no qual as empresas são acompanhadas de perto pelos seus diversos stakeholders, ESG é a indicação de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.”.
E é impossível falar em redução de custos sem falar na gestão de processos. Afinal, ter processos bem definidos e azeitados é o que permite uma maior sinergia entre departamentos e consequentemente o melhor funcionamento de uma organização como um todo.
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De que maneira começar a implementar o ESG aí na sua empresa?
Qualquer projeto de adequação exige primeiro um bom diagnóstico do cenário atual, acompanhado de um bom planejamento que contemple objetivos macros e as metas que serão a trilha para atingi-los.
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E não é possível desenvolver um projeto de adequação de maneira eficiente sem que todos os envolvidos estejam conscientes de seus papéis e atribuições. Para esta conscientização, é de extrema importância fazer uma comunicação assertiva para todos os envolvidos, de acordo com os canais disponíveis.
Desta forma, você poderá:
● Qualificar e treinar o time interno;
● Comunicar e engajar time, investidores e parceiros;
● Despertar interesse e adesão de clientes;
● Impactar positivamente a sociedade.
Para isso, o conteúdo audiovisual é uma ferramenta poderosa nesse processo. Com ele é possível alcançar mais pessoas ao mesmo tempo, além de facilitar e flexibilizar o seu consumo.
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